Caso 2

Olá pessoal, vamos relatar para vocês alguns casos que já ocorreram nos consultórios odontológicos, devido a negligencia ou a falta de atenção do profissional. Espero que  gostem e tenham uma boa leitura!

Entrevistamos a Doutora P.R. e ela nos relatou que durante o procedimento de extração do dente siso, a anestesia não foi suficiente e o paciente precisou de uma complementação anestésica, sendo assim, com acorreria ao reencapar a agulha, acabou perfurando o seu dedo, mesmo utilizando a luva que é um equipamento de proteção individual. Por ventura seu paciente estava com os exames em dia e não constatava nenhum tipo de doença infectocontagiosa, o que ha trouxe um alivio.

O equipamento de proteção individual é indispensável, podemos notar que não previne 100% mas pode minimizar o risco de acidentes. Já as agulhas não devem ser reencapadas, mas quando o paciente necessitar de uma complementação anestésica, recomenda-se o reencapamento pela técnica de deslizar a agulha para dentro da tampa deixada sobre uma superfície ( mesa auxiliar).

 

Higienização das mãos

Olá pessoal! O assunto de biossegurança é bem extenso, tendo em vista que muitas medidas são adotadas, para termos o máximo de controle sobre os microrganismos. E  não podemos deixar de falar sobre a higienização das mãos, sendo a medida  mais básica, barata e de eficiente ação para o controle de infecções e prevenção da transmissão de germes. As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes, pois a pele é um possível reservatório de diversos microrganismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados. Com a higienização correta das mãos obtemos a prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas.

Conheça os 5 momentos de higienização das mãos que devem ser seguidos pelos profissionais de saúde.

 

O álcool gel pode substituir a lavagem das mãos com água e sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas, já que ele tem o poder de matar os germes, mas não remove a sujeira, uma vez que não há enxágue.

Agora saiba como realizar o procedimento correto para garantir a máxima eficiência na higienização das mãos em seu dia-a-dia usando água e sabão ou solução alcoólica, segundo recomendado pela ANVISA.

Não podemos esquecer da necessidade de se retirar das mãos e pulsos anéis, pulseiras, relógios ou outros adereços sob os quais possam acumular-se microrganismos.

Como esterilizar artigos odontológicos ?

Não é nenhuma novidade que o combate às infecções dentro dos consultórios odontológicos é de extrema importância e tem sido bastante discutido e pesquisado entre profissionais da saúde oral e imunologistas. Alguns microrganismos são capazes de sobreviver em condições extremas de escassez de nutrientes, o que dificulta o seu extermínio. Há a necessidade de desenvolver, cada vez mais, a biossegurança dentro de ambientes de saúde, principalmente, nos consultórios odontológicos, com a finalidade de evitar contaminações diretas e cruzadas, entre pacientes e profissionais. Como já vimos nos posts anteriores do Blog, na assistência odontológica é comum o contato do profissional com pacientes portadores de algumas infecções que podem oferecer riscos, como a hepatite e a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). Pode haver, também, a transmissão de doenças do profissional para o paciente. Torna-se importante discutir e intensificar pesquisas direcionadas a biossegurança e uso de Equipamentos de Proteção Individual, como luvas, touca, máscara e jaleco, bem como a eficaz limpeza e esterilização de materiais utilizados por profissionais da odontologia e sua equipe de saúde bucal. As principais esterilizações são feitas, na atualidade, com a autoclave e estufa em um tempo predeterminado.

Nesse post vamos tratar de todo o processo relacionado a esterilização com autoclaves, seguindo todas as normas técnicas. Espero que esclareça e ajudem a todos!

As autoclaves são equipamentos que utilizam vapor saturado para realizar o processo de esterilização. É o método de esterilização mais conhecido, mais utilizado e o mais eficaz. A autoclave apresenta grande eficácia na esterilização de materiais, mas exige que seu manuseio seja feito por pessoa habilitada, com conhecimento básico dos princípios de seu funcionamento.

Na escolha do equipamento a ser adquirido deve-se levar em consideração o volume, tamanho, tipo e fluxos de artigos a serem utilizados. Em temperaturas entre 121ºC e 132ºC, o vapor sob pressão é capaz de destruir todas as formas microbianas através de termo coagulação de proteínas. O efeito letal é obtido pela condensação que acarreta liberação de calor latente, precipitação e umidade, penetração em materiais porosos, aquecimento rápido e coagulação de proteínas.

São indicações e uso para esterilização, todos os artigos críticos (agulhas, lâminas de bisturi, sondas periodontais e materiais cirúrgicos) e os semicríticos (condensadores de amálgama, espátulas) termosresistentes, este é o método de menor toxicidade, mais seguro e eficaz.

OBS: O instrumental odontológico aceita bem a autoclavagem, com exceção dos instrumentos de aço carbono, que podem sofrer corrosão ou oxidação.

Agora vamos falar um pouco do preparo do material a ser esterilizado, lembrando que todo artigo deve ser considerado como contaminado, sem levar em consideração o grau de sujidade. Antes da esterilização, os artigos devem passar pelos seguintes processos:

a) Descontaminação: imersão completa dos artigos em hipoclorito de sódio a 0,5 a 1% ou glutaraldeido a 2%;

b) Limpeza: fricção mecânica, lavadoras ultrassônicas;

c) Enxágue: água potável e corrente

d) Secagem: secadora de ar quente/frio, papel toalha ou toalha de cor branca estéril.

OBS.: Durante todo o processo a pessoa que manipular os artigos deverá usar EPI.

É importante também saber qual o invólucros ideal para a esterilização depois que o material estiver completamente descontaminado, limpo e seco. Os instrumentos devem ser acondicionado por unidade e em pacotes envolvidos por um dos seguintes materiais:

a) Papel Kraft com pH 5-8;

b) Tecido de algodão duplo cru;

c) Papel grau cirúrgico;

d) Filme Poliamida entre 50 a 100 micra de espessura;

OBS: Não se deve ocupar toda a capacidade da câmara de esterilização nas autoclaves automáticas. Caso a carga esteja em excesso, o ciclo não se completa abortando a esterilização. Os pacotes devem ser colocados de forma a permitir a penetração e a circulação do vapor e a saída do ar. A ocupação da câmara deve ser de aproximadamente 80%.

Após seguirmos os procedimentos anteriores, não podemos deixar de observar o tempo e a temperatura de esterilização. Esse processo através do vapor saturado sob pressão é obtido observando-se as seguintes condições:

a) Exposição por 30 minutos em temperatura de 121ºC em autoclave convencional (com uma atmosfera de pressão).

b) Exposição por 15 minutos a uma temperatura de 132ºC em autoclaves convencionais (com uma atmosfera de pressão).

c) Exposição por 4 minutos a uma temperatura de 132ºC em autoclave de alto vácuo

OBS: O tempo só deverá ser marcado quando o calor da câmara de esterilização atingir a temperatura desejada.

Por fim, após a esterilização devemos tomar alguns cuidados para averiguar sua eficiência, como:

a) Observar à completa despressurização da autoclave;

b) Observar se todos os manômetros indicam o término da operação;

c) Retirar o material, fechado e lacrado com fita crepe para autoclave, e datá-lo;

d) Verificar se há umidade nos pacotes, ela indica defeito da autoclave ou inobservância, pelo operador do tempo de secagem. Neste caso a esterilização deverá ser refeita;

e) Olhar se o risco preto da fita para autoclave está bem definido, caso negativo repetir o processo da esterilização.

De acordo com o sistema de vigilância sanitária, o instrumental esterilizado deve ser guardado em armário fechado, com prateleiras e exclusivos para esta finalidade. Deverão ser de fácil limpeza (fórmica/semanal), em local seco, arejado, livre de odores e umidade (jamais embaixo da pia com conexão de água e/ou esgoto). Local de acesso exclusivo da equipe de saúde bucal.
Além disso devem ser anotadas nos pacotes ou caixas metálicas a data de esterilização e a data limite de validade, de sete dias. Utilizar pacotes ou caixas metálicas pequenas, individuais.

É importante também lembrar que as autoclaves precisam de uma monitoração, ou seja, registro de dados relacionados ao funcionamento da autoclave (temperatura, tempo e material a ser esterilizado). É a validade do processo. Para isso usam-se testes biológicos e reagentes químicos.

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Novidades!

Será o fim das anestesias com agulhas em consultórios odontológicos?

Se você não gosta de agulhas ou mal pode ouvir falar em dentistas, tenho uma ótima notícia para você! 

Milhões de pessoas têm um medo paralisante ao verem ou se quer em pensar em agulhas. E geralmente, por isso acabam evitando a ida ao dentista.

Mas agora o problema do medo da anestesia dada pelo dentista pode estar prestes a acabar. Um estudo da Universidade de São Paulo sugere que em breve os dentistas serão capazes de anestesiar o paciente através de uma pequena corrente elétrica, em vez da típica agulha.

Esta descoberta além de prometer mais conforto para o paciente pode ainda melhorar os procedimentos dentários, reduzir o risco de infeção e ainda ajudar a poupar dinheiro.

Para já os testes só foram feitos em porcos mas os cientistas foram capazes de anestesiar de forma rápida e duradoura antes de um procedimento dentário sem usar agulha.

Os cientistas descobriram que aplicar uma pequena corrente elétrica – através de um processo chamado iontoforese – conseguiam tornar as anestesias em hidrogel, creme ou spray mais eficazes.

A equipe de cientistas liderada pela professora Renata Fonseca Vianna preparou primeiro os hidrogéis anestésicos com um polímero – para ajudar a manter o revestimento da boca. Depois adicionaram duas drogas anestésicas – hidrocloreto de prilocaína  e hidrocloreto de lidocaína.

Fonte: Banco de saúde

Risco x Perigo

Oi pessoal, vocês sabem a diferença entre risco e perigo? Pois bem, vou citar para vocês essa diferença . Espero que gostem!

Risco

Perigo mediado pelo conhecimento que se tem da situação. É o que temos como prevenir.

Perigo

Existente quando não se conhece a situação. É algo desconhecido ou mal conhecido. Na presença do perigo não existe risco zero, mas existe a possibilidade de minimiza-lo.

⇒ Exemplo:

Ação: Extração de um dente.

Resultado esperado: Finalizar o procedimento com segurança.

Risco: Contaminação por sangue ou fluido..

Perigo:

  • Não estar com o cartão de vacinação em dia .( Serve tanto para o profissional  e auxiliar, quanto para o paciente )
  • Não fazer a utilização correta dos equipamentos de proteção individual.
  • Entre outros.

 

Imunização

Olá pessoal !

No post de hoje vou citar a importância da imunização para a equipe do consultório odontológico. Espero que vocês gostem. Boa leitura..

O profissional da saúde corre um grande risco de ser contaminado por doenças infectocontagiosas devido a grande exposição, sendo necessário manter o esquema de vacina básico em dia, tanto o profissional quanto sua auxiliar, evitando maiores problemas e evitando também que o paciente seja contaminado. Então, vou explicar para vocês quais ás vacinas indispensáveis:

  • Hepatite B –  3 doses e sorologia posterior.
  • Gripe.
  • Dupla DT [Difteria e Tétano ] – reforço a cada 10 anos.
  • Todas as vacinas da carteira de imunização: pólio, rubéola, sarampo, tuberculose (BCG) e triplice viral ( rubéola, sarampo e caxumba).

Sendo assim, se o profissional estiver com seu cartão de vacinação em dia ele está minimizando o risco de maiores problemas caso ocorra algum acidente.

ATENÇÃO  !


Entre as doenças infectocontagiosas a Hepatite B é a maior causa de morte e interrupções na pratica de consultório pelos dentistas. Portanto é indispensável que o cartão de vacinação esteja em dia.

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Acidente com Césio-137 em Goiânia

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Bom dia Pessoal, hoje estava pesquisando por casos que já ocorreram por falta do conhecimento e do uso de biossegurança, pra mostrar para vocês a importância de aderir as normas e as técnicas. Até que encontrei no site “Mundo Educação” o maior acidente radioativo do Brasil. 

No mês de setembro de 1987, provavelmente no dia 13, teve início o que foi considerado o maior acidente radioativo do Brasil e o maior acidente radioativo do mundo fora de usinas nucleares: o acidente com Césio-137 em Goiânia.

O Césio-137 é um isótopo radioativo do elemento químico césio que é usado em equipamentos de radiografia. Ele era usado na forma de um sal — o cloreto de césio (CsCl) — pelo antigo Instituto Goiano de Radioterapia (IGR), que o guardava dentro de uma bomba ou cápsula revestida de uma caixa protetora de aço e chumbo.

Quando esse hospital foi desativado, os rejeitos radioativos não receberam o destino adequado, mas ficaram entre os escombros. Com isso, essa cápsula com césio foi encontrada por dois sucateiros, que a violaram e venderam-na para um ferro-velho, cujo dono era Devair Alves Ferreira

No ferro-velho, Devair abriu a caixa que continha a cápsula a fim de aproveitar o chumbo, mas ao fazer isso ele liberou para o meio ambiente cerca de 19 g de cloreto de césio-137.

Esse acidente mostrou o quanto pode ser perigoso a manipulação sem conhecimento e preparo de materiais radioativos. Esse sal emite um brilho azulado muito bonito, o que encantou o dono do ferro-velho que acabou distribuindo o material a amigos e familiares. Alguns chegaram até mesmo a passar o cloreto de césio-137 na pele.

O irmão de Devair, Ivo Alves, levou um pouco do material radioativo para casa, e sua filha, Leide das Neves Ferreira, brincou com ele e depois foi comer sem ter lavado as mãos, ingerindo pequenas quantidades de césio-137.

Em virtude da falta de conhecimento da população, dezenas de pessoas foram contaminadas, e os primeiros sintomas que apareceram apenas algumas horas depois foram náuseas, vômitos, tontura e diarreia.

A esposa de Devair suspeitou do material e levou partes da bomba para a sede da Vigilância Sanitária. No dia 29 de setembro de 1987 foi dado o alerta de contaminação radioativa. Em 23 de outubro, Leide das Neves morreu, passando a ser considerada a maior fonte humana de radiação. Ela, que teve que ser enterrada em um caixão de chumbo, tornou-se símbolo dessa tragédia que os moradores de Goiânia nunca esqueceram.

A partir de então, teve início uma força-tarefa para remover os objetos contaminados e tratar as vítimas. Os dados apontam que 249 pessoas foram examinadas e, destas, 22 foram isoladas em razão da alta taxa de contaminação. Passaram a receber monitoramento 129 pessoas, e 14 estavam com um quadro clínico muito grave. Houve quatro vítimas fatais poucas semanas depois: a primeira foi Leide das Neves, conforme já dito; a segunda foi sua tia, esposa de Devair, Maria Gabriela Ferreira; e os outros dois foram jovens de 18 e 22 anos que eram funcionários do ferro-velho. Devair foi tratado no Hospital Navarro Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, mas morreu sete anos depois.

Para entender como é feito o processo de descontaminação, leia o texto Descontaminação de pessoas que entram em contato com a radioatividade.

Os rejeitos do acidente com césio-137 chegaram a um volume de sete toneladas, que foram colocadas em tambores envoltos por concreto e depositadas em Abadia de Goiás, a 25 km do centro de Goiânia. Esses rejeitos foram colocados em uma espécie de piscina de concreto impermeabilizada que foi coberta por concreto e vegetação. Esse lixo atômico envolve plantas, animais, materiais de construção e objetos provenientes do hospital abandonado, do ferro-velho e de toda a vizinhança.

http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/acidente-com-cesio137-goiania.htm

Descarte dos Resíduos

Você sabe como é feito o descarte dos resíduos em seu município?

Pois bem , todos os resíduos hospitalares , todos que sejam contaminados por sangue , ou qualquer outro afim destinado, que seja descartado , deve-se descartar de maneira correta , afim que não se prejudique o meio ambiente.

Em cada município, deve ter um conselho , ou alguém que seja responsável de coordenar e panejar, para que todo esse lixo  seja recolhido.

Em primeiro lugar é essencial saber que os conhecidos e tão utilizados lixões são completamente errados. Eles são locais onde o lixo é simplesmente jogado sem o menor cuidado com o meio ambiente e pior, adultos e até crianças entram livremente, se arriscando a contrair uma série de doenças, para catar resíduos que possam ser reciclados.

Portanto todo cuidado é pouco , para que se possa evitar isso.

No Brasil  a ANVISA ( AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA ) estabeleceu regras nacionais sobre acondicionamento e tratamento do lixo hospitalar gerado,da origem ao destino (aterramento, radiação e incineração). Estas regras atingem hospitais, clínicas, consultórios, laboratórios, necrotérios e outros estabelecimentos de saúde.

A Resolução RDC nº 33/03, explica melhor como é classificado este descarte.

Segue um artigo para melhor entendimento.

http://www.scielo.br/pdf/csp/v20n3/11

Curiosidade

Boa tarde pessoal! 

Hoje me deparei com um vídeo super curioso , a respeito do tratamento feito pelos dentistas na Índia , e resolvi trazer até o blog .

Olha como é o atendimento , não existe nenhum equipamento de proteção individual , imaginem só , aqui no Brasil quase nem todos os consultórios possuem uma biossegurança correta , observem este vídeo e tirem suas próprias conclusões.

Segue o link.

A importância das Máscaras e Gorros

Máscaras: o uso justifica-se por dois aspectos: proteger o paciente da contaminação (principalmente quando a incisão cirúrgica está aberta) de microrganismos, oriundos do nariz e da boca dos profissionais, liberados no ambiente, quando eles falam, tossem e respiram, protege a mucosa dos profissionais de respingos de secreções provenientes dos pacientes durante o procedimento cirúrgico. Esta via de transmissão é considerada infrequente porque nem todas as partículas expelidas contêm bactérias, sendo sua utilização mais eficiente para a equipe de saúde por existir o risco de exposição a fluidos infectantes. A Occupational Safety and Health Administration (OSHA) exige a utilização de máscaras que protejam totalmente a boca e o nariz, combinadas com protetores oculares, e a Association of Perioperative Registered Nurses (AORN) recomenda que todas as pessoas devem utilizar máscaras cirúrgicas ao entrarem na sala de operação, quando materiais e equipamentos estéreis estiverem abertos. Elas devem ser descartadas após cada uso, manipulando-se somente as tiras, serem trocadas quando estiverem molhadas, não devendo ficar penduradas no pescoço e nem dobradas dentro do bolso para serem utilizadas posteriormente.

Gorros: o CDC recomenda sua utilização com intuito de evitar a contaminação do sítio cirúrgico por cabelo ou microbiota presente nele, o gorro deve ser bem adaptado, permitindo cobrir totalmente o cabelo na cabeça e face. Ressaltamos, ainda, que, devido às doenças transmissíveis por substâncias orgânicas dos pacientes (por exemplo, a AIDS e a hepatite B), adicionou-se o uso de óculos ou máscaras protetoras dos olhos como componentes da paramentação cirúrgica.